O que caracteriza esse neo-realismo italiano é mostrar a vida nos filmes como ela realmente é. Usando inclusive atores amadores para os filmes, e claro retratar a dura realidade do povo que é quem sofre as consequências das "brincadeiras" dos políticos. Sejam de ordem política ou econômica.
Acho essa época do ano importante para se ver e falar sobre isso. As pessoas tendem a ficar mais sensíveis. E não passa de uma tolice. Deveríamos estar sempre atentos a certas coisas. Como por exemplo o cara que está do nosso lado. Você pode dizer: - Não posso salvar o mundo! Mas ser indiferente é algo tão terrível quanto fazer mal para alguém. O coração de gelo, sempre pronto para simplesmente adquirir coisas está mais do que pronto para se tornar uma coisa. Nesse momento, em nosso país vivemos um estado de euforia pelo simples fato de se consumir mais. Não se pára para pensar por exemplo o caminho que a roupa de marca, o tênis e outras coisas trilharam para chegar até nós. Escravos ou semi se preferir (faz diferença?) chineses, coreanos, indianos, bolivianos (bem pertinho de nós em São Paulo) sabem o caminho das pedras.
Ao assistir Umberto D. notamos que, como disse meu amigo Gilloti, vê-se mais humanidade em um cão do que em homens.
Nenhum comentário:
Postar um comentário